re.in.vento
até já
tenho um monstro dentro de mim que vomita
os seus gritos
os meus gritos
toma-me as mãos, faz delas as suas
sinto que a inspiração não alimenta o meu cérebro
e desmaio no seu poder,
oiço o seu riso distante de criatura maléfica
de contos de bruxas e ogres
enquanto tento abrir os olhos, ou fechá-los, não sei bem
parece que a minha pele se escama
parece que as minhas unhas são garras
parece.
não, não parece. perece.
desaparece.
(derivação do poema "ii.", escrito por Bruno Santos e postado anteriormente,
escrita por mim)
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