domingo, 10 de fevereiro de 2008

escangalhar

i.

os sentimentos usurpados pelo amor
de uma cor de choro sério rindo
vivem na margem de cada dia como se fosse o último.

o teu segredo será sempre uma cor. por isso
a força dos sent/idos como uma dor em segundos
merecendo uma essência. quem sabe, se uma efémera essência,
abs/tracta, não a espera. abstraída no
esperma. porque não existem as fantasias concretamente? o corpo
não se dá, dá-se o sexo. e o sentimento re/cru/desce,
seja lá qual for o sentimento de que não falamos.


(derivação do poema "uma estrela cadente", postado anteriormente,
escrita por Bruno Santos)

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