escangalhar
ii.
comunico. por dentro dos vendavais. faço aquilo sem o tom dos olhos da pele.
aquilo como se outra vez roendo a rir por dentro
do texto. quando morrer, sei, não vou sozinho.
levo comigo os vendavais sentindo as mãos que lhe escrevem a pele.
sei, levo aquilo
invejando um dia menor de conhecimento pelo movimento intrínseco
à luz.
agora,
vou sair. peço imensa desculpa pelo inconveniente. é que posso ter causado
todos os vendavais do mundo. dos quais, confesso, não lembro o nome.
(derivação do poema "desta vez não sou eu", postado anteriormente,
escrita por Bruno Santos)
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