desta vez não sou eu
ele disse não ia escrever nada porque não tinha inspiração. mas insisti para que escrevesse e disse-lhe: liga lá isso, que o texto aparece, se não escreveres tu escrevo eu. E comecei a escrever pelas mãos dele, sentindo a sua pele, roendo as suas unhas, chorando dos seus olhos. Não sei como fiz aquilo, nem o conheço. mas agora vou sair daqui e hei-de voltar um dia e rir outra vez.
quando morrer não vou sozinho: levo a inspiração,
mesmo sem respirar.
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