sábado, 19 de maio de 2007

Um resto de Nuvem


O tempo passou por mim como o vento pelas folhas das árvores: fez-me cócegas e eu não me ri. Persisti na ignorância impia dos minutos, inquisidores dos sorrisos das pessoas. Tudo passa por mim sem criar raízes, tudo foge na corrente dos dias. As poucas certezas que julgo ter escorrem-me pelos dedos como água, enquanto os meus sentimentos morrem e renascem num fenesim assustador.

4 comentários:

Bruno Ministro disse...

antes de mais, um abraço por este teu texto no teu omaraslevaomarastraz. depois, um abraço pelo link para o meu umdiadestesumdestesdias. de seguida, um abraço pelo primeiro post e pelo teu texto de 'apresentação'. já todos te conhecemos, Pedro. um abraço por este pequeno começo e pelos demais que virão.

Anónimo disse...

Ah, cá está ele finalmente! =) Desejo-te um bom começo neste mundo dos bloguers e espero que por cá continues por muito tempo. Um abraço deste teu amigo.

Anónimo disse...

Quem sabe não te conseguirei compreender melhor ao ler os teus textos... ;) Gostei. *Beijinhos*

Anónimo disse...

Perfeito este texto. Perfeito.
vieram.te de dentro. Também as consigo sentir. Também as sinto .. e tantas vezes as sinto.
tantas vezes olho já para as coisas de longe... vão embora... e nem sempre as consigo recuperar.. e quando recupero nem sempre fica tudo igual..

e sim.. muitas vezes "O tempo passou por mim como o vento pelas folhas das árvores: fez-me cócegas e eu não me ri. "

e que triste foi...


gosto muito de ti*