quarta-feira, 22 de agosto de 2007

rajadas

gotas de vento pingam do céu e enchem-me os olhos de uma vermelhidão dolorosa: não choro porque arde e não rio porque dói. não existo porque não posso sentir. apenas persisto neste vale profundo, soterrado no lodaçal das marés.

2 comentários:

Anónimo disse...

é aí que estou..ninguem me encontrano lodaçal...e nao sei sair daqui...

contas e contos disse...

não choro porque não tenho coragem.
Rio para chorar sem que se perceba..custa muito chorar rindo.
Requer muito treino. O coração recolhe-se como um caracol na casca, e a dor sai sob a forma de "hahaha"...
quantas vezes..


hey...
nao deixes de te/me revelar por aqui...

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