Poemas Mortos
Não me apetece, não me apetece mesmo.
Dissiparam-se as letras da língua que não falo.Não te incomodes, não tenho vontade.
Como sempre tudo morre antes de nascer.Não insistas, não quero mais.
As histórias ciciadas por monstros debaixo da cama.Já disse que não quero mais.
Furacões que se engolem, fortalecem e morrem.Tenho o suficiente, para mim chega.
Mas come só mais um biscoito.Não, obrigado. Não me apetece mais.